quarta-feira, 17 de abril de 2019


Olá queridxs !!
Como vão vocês?   Bom, vamos falar sobre a Dorathy Jhonson  e o estudo que ela realizou sobre a enfermagem, para isso damos inicio com sua biografia.



   Dorothy Johnson nasceu no estado da Geórgia (Estados Unidos da America ) em 1919. Formou-se Bacharel em Ciências da Enfermagem em 1942 e tornou-se Mestre em Saúde Pública em 1948. Iniciou o desenvolvimento de seu modelo a partir de 1940 e apresentou-o pela primeira vez em 1968 na Vanderbilt University, sob o título “Modelo do Homem como Sistema Comportamental”, reapresentando-o somente 10 anos após, no Second Annual Nurse Educator Conference (Santos et al.,1988)


Autoras: Fernanda Batista e Maria Laura                



                Referencias:

Referência : CAMARGO, Maria Bettina; Benedet, Silvana Alves, Teoria de Dorothy, Johnson e a Classificação Diagnostica da NANDA: Um modelo para Unidade de Terapia Intensiva. Cogitare Enfermagem, Curitiba, V1 p 67-72.1992

Teoria comportamental

Para vocês entenderem melhor, vamos explicar um pouco sobre a teoria e seus subsistemas, lembrando que sempre tem referências no final para uma pesquisa mais aprofundada.
Dorothy E. Johnson, explica as perspectivas para a prática de enfermagem. E explora a sua aplicabilidade na prática da enfermagem. Johnson identificou duas áreas que os cuidados de enfermagem devem basear-se em ordem para retornar o cliente a um estado de equilíbrio. Em primeiro lugar, reduzindo o estresse e, segundo, apoiando a adaptação dos processos naturais.
Os processos naturais da enfermagem devem incidir sobre o paciente como um indivíduo e não na entidade específica da doença, Johnson afirma que um enfermeiro deve utilizar o sistema comportamental como a sua base de conhecimentos, comprável ao sistema biológico que os médicos usam como base de conhecimento (Lobo, 1995).
Subsistemas
Cada Subsistema é composto por de resposta comportamentais ou tendências que compartilham um objetivo comum. Essas respostas são desenvolvidas através da experiência e da aprendizagem e são determinados por inúmeros, biológicos, psicológicos, sociais e fatores físicos. Jonhson descreve as necessidades básicas em relação às seguintes categorias de comportamento
Comportamento de busca de segurança;
comportamento de busca de nutrição;
domínio de si próprio e do ambiente de acordo com os padrões de excelência internalizados;
empreender a nutrição de maneira social e culturalmente aceitável;
livrar-se dos dejetos corporais de maneira social e culturalmente aceitável;
comportamento sexual e de identidade- papel social;
comportamento de autoproteção.
De acordo com Johnson, a enfermeira deve avaliar as necessidades dos cliente nestas categorias de comportamento, chamadas de subsistemas comportamentais. Sob condições normais, o cliente desempenha de maneira efetiva no ambiente. No entanto, quando o estresse rompe a adaptação normal, o comportamento torna-se errático e menos proposital. A enfermeira deve identificar esta incapacidade de se adaptar e prestar os cuidados de enfermagem, para solucionar os problemas na satisfação da necessidade de enfermagem.


Autoras: Kimberliy Rebeca e Nadya Commanidi

REFERÊNCIAS:


 MORENO, Y. Utilizando teorias de enfermagem na prática de enfermagem 2010.

Metaparadigma

Hoje vamos falar sobre os metaparadigmas  aplicados a teoria da nossa querida Dorothy Johnson.
                                                                                 
Para quem não conhece o Metaparadigma da enfermagem é formado por quatro conceitos principais que fundamentam sua prática. E esses são : Pessoa, saúde, ambiente,e enfermagem.
Baseado nisso temos a seguir o que a teoria de Johnson nos fala em relação a cada um desses quatro temas:

Pessoa: É um sistema comportamental fundamental para o individuo, que funciona como um "todo" por uma interdependência entre suas partes. Bio-psico-social em resposta a estímulos biológicos, psicológicos e sociais, onde as  experiencias anteriores, o aprendizado e os estímulos físicos e sociais influenciam o comportamento humano. Sendo fundamental o equilíbrio entre os subsistemas, que possui estruturas e funções compostas por objetivos (orienta ação dentro da estrutura dos subsistemas), escolha (opção por um objetivo determinado por variáveis internas e externas) , padrão (predisposição do indivíduo para agir em relação a um objetivo) e ação (o conjunto de ações representa o comportamento de cada ser humano) e sistemas, um padrão de estabilidade comportamental, que necessita de apoio (condições para enfrentar novos estímulos, encorajar e desencorajar), proteção (protegendo o ser humano de estímulos ambientais nocivos) e estimulação (depende do desenvolvimento ou deterioração do comportamento). 

Saúde: (Estabilidade/Instabilidade) é o equilíbrio entre o indivíduo e seu ambiente, o que resulta em uma constante adaptação e ajustamento do indivíduo devido as mudanças no comportamento a sua volta, e isso pode levar a uma instabilidade temporária, mas quando efetivos dão uma estabilidade do sistema comportamental. Diante de algumas situações o ser humano necessita de ajuda externa. I
nfluenciado por fatores biológicos, fisiológicos e sociológicos, a saúde se reflete na organização, interação, interdependência e integração dos subsistemas que compõem o sistema comportamental.

Ambiente: para Johnson, não a definição de ambiente, porém refere-se ao ambiente interno e externo, quando fala sobre auto-manutenção e auto-perpetuação. Quando ocorre um desequilíbrio no sistema comportamental humano, decorrente de estímulos ambientais pode ter a capacidade  de alterar ou modificar o comportamento dentro do sistema. 

Enfermagem: O objetivo da enfermagem é a promoção da integridade, da estabilidade e do ajustamento dos comportamentos e do funcionamento efetivo e eficiente do sistema (Melleis, 1985). A enfermagem é a força reguladora externa que age para preservar a organização e integração do comportamento do paciente, nas condições em que o sistema comportamental se constitui na ameaça à saúde bio-psico-social ou quando a doença está presente. Então a enfermagem tem que conduzir as ações dos subsistemas  para atingir objetivos necessários, utilizando de técnicas e ciências, fornece assistência externa antes e durante a perda do equilíbrio do sistema e, para isso requer conhecimento de ordem, desordem e controle.

Aurtoras : Julia Villefort & Marcella Penedo

Referência : CAMARGO, Maria Bettina; Benedet, Silvana Alves, Teoria de Dorothy, Johnson e a Classificação Diagnostica da NANDA: Um modelo para Unidade de Terapia Intensiva. Cogitare Enfermagem, Curitiba, V1 p 67-72.1992

Processos de Enfermagem


A teoria  de  Dorothy  E.  Johnson,  explica  as  perspectivas  para  a  prática de  enfermagem,  e  explora  a  su a  aplicabilidade  na  prática  da  enfermagem. Johnson  identificou  duas  áreas  que  os  cuidados  de  enfermagem  devem basear-se  em  ordem  para  retornar  o   clien te  a  um   estado  de  equilíbrio.  E m primeiro  lugar,  reduzindo  o  estresse  e,  segundo,  apoiando  a  adaptação  dos processos naturais. Johnson  categorizou  todo  o  comportamento  humano  em  se te subsistemas.  Cada  subsistema  é  composto  por  um  conjunto  de  respostas comportamentais  ou  tendências  que  compartilham  um  o bjetivo  comum.  Essas respostas  são  desenvolvidas  através  da  experiência  e  da  aprendizagem  e  são determinados  por  inúmeros,  biológicos,  psicológicos,  so ciais  e  fatores  f ísicos. Johnson  descreve  as  necessidades  básicas  em  relação  às  seguintes categorias de comportamento: a) comportamento de busca de segurança; b) comportamento de busca de nutrição; c)  domínio  de  si  próprio  e  do  ambiente  de  acordo  com  os  padrões  de excelência internalizados; d) empreender a nutrição de maneira social e culturalmente aceitável; e) livrar-se dos dejetos corporais de maneira social e culturalmen te aceitável; f) comportamento sexual e de identidade -papel social; g) Comportamento de autoproteção De  acordo  com  Johnson,  a  enfermeira  d eve  avaliar  as  necessidades  do cliente  nestas  categorias  de  comportamento,  chamadas  de  subsistemas comportamentais.  Sob  cond ições  normais,  o  cliente  desempenha  de  maneira efetiva  no  ambiente.  No  entanto,  quando  o   estresse  rompe  a  adaptação normal,  o  comportamento  torna-se  errático  e  menos  p roposital.  A  enfermeira deve  identificar  esta  incapacidade  de  se  adaptar  e  p restar  os  cuidados  de enfermagem,  para  solucionar  os  problemas  na  satisfação  da  necessidade de enfermagem

  TEORIA E A ENFERMAGEM 

Visando  melhorar  os  cuidados  de  enfermagem,  a  teoria  de  Dorothy Johnson  olha  pelo  lado  comportamental  do  individuo,  que  na  maioria  das vezes  a  equipe  de   enfermagem  não  esta  atenta  a  isso.  Diríamos  que  essa Teoria  é  a  verdadeira  forma  de  humanizar,  pois  o   que  o  paciente  mais  precisa é  ter  atenção  devida,  ainda  mais  nesse  momento  tão  ruim  que  ele  esta passando. Dar  assistência de forma completa,  conhecer o paciente observando aos  poucos  sua  evolução.  Sentir- se  acolhido,  bem  atendido  e  ouvido  teria  um bom  resultado  em  seu  tratamento,  pois  a  presença  de  um  profissional  que  se preocupa  com  sua  saúde  nos  dar  um  suporte  psicológico,  visando  sim  a melhoria  do  paciente.  Portanto,  seria  importante  ser  cuidado  por  profissionais que lhe de atenção  necessária e que se preocupa com a sua  saúde, atentando não  somente para as  medidas  medicamentosas, mas  sim a sua parte psicológica e social respeitando o ser humano em suas necessidades


Autores: Emilly Matos & Renan Santos


REFERÊNCIAS: •    http://nursingtheories.blogspot.com/2009/07/myra-levines-conservation-theory.html (acessado em: 03/05/2013 ás 22h00min) • http://www.biblioms.dynds.org/ (acessado em: 8/05/2013 ás 13h55min) •  MORENO,  Y.  Utilizand o  teorias  de  enfermagem  na  prática  de  enfermagem 2010. •  POTTER,  PATRICIA  A.,  PERRY,  ANNE  GRIFFIN.  –  Fundamentos  de Enfermagem - Quinta Edição – Editora Guanabara Koogan – Rio de Janeiro. •  Teoría  e  método  de  enfermagem  II .  Modelo  de  DOROTHY  J OHNSON.


Aplicabilidade



Agora vamos falar um pouquinho da aplicação da teoria da nossa querida teórica! Ela diz que a aplicação do seu modelo possibilita uma assistência de enfermagem voltada para o homem como um ser único, valorizando o comportamento humano nas dimensões bio-psico-sociais, através de seus oito subsistemas. Em UTI, onde a sobrevivência biológica é fundamental, há uma tendência natural da enfermagem em assistir o paciente em seus problemas mais relacionados aos sistemas vitais e, portanto, problemas pertencentes à dimensão biológica do ser humano. Esta tendência é reforçada pela predominância do modelo biomédico nestas unidades e pela ausência de um modelo teórico que explicite quem é o ser humano que a enfermagem atende e
quais as suas responsabilidades para com ele. Desta maneira, ela considera que a aplicação desse modelo contribui no sentido de assistir este ser humano sem negligenciar o atendimento de seus
problemas nas dimensões psicossociais, mesmo quando a meta imediata é manter a vida.
Quando Johnson afirma que o ser humano
é um sistema comportamental e um todo que funciona por uma interdependência virtual entre suas partes, ela modifica a visão da enfermagem influenciada pelo
modelo biomédico, centrada no corpo físico e baseada numa perspectica analítica de saúde onde o conceito central é a doença para uma perspectiva mais holística
de saúde que, conforme Nordenfelt (1995), está no pensamento do homem comum, ou seja, do cliente da enfermagem.
Esta visão mais holística de saúde ou de
“todo” aparece na aplicação prática do modelo, como por exemplo problemas ou instabilidades observadas nos subsistemas ingestivo, restaurativo, eliminativo, agressivo/protetor e de dependência como taquipnéia, diminuição da amplitude dos movimentos respiratórios, tosse produtiva sem expectoração, uso dos músculos acessórios da respiração e presença de tubo orotraqueal podem estabelecer de imediato os diagnósticos de: Incapacidade de desobstruição das vias aéreas, comunicação verbal prejudicada, potencial para infecção
e déficit no autocuidado. Como pode ser observardo na Classificação Diagnóstica da NANDA em associação ao modelo de
Johnson, além de valorizar as dimensões psicossociais do comportamento humano, classifica os problemas encontrados nos subsistemas em categorias diagnósticas e possibilita, dentro desta perspectiva o
reconhecimento e diagnóstico formal dos problemas de responsabilidade da enfermagem que o ser humano apresenta, quando internado em UTI.
Finalmente, um outro aspecto que ela considera fundamental é o fato de que a Classificação Diagnóstica nos possibilita o estabelecimento de diagnósticos, não só de problemas reais, mas também de problemas potenciais. Como por exemplo o simples fato de uma pessoa estar internada numa UTI já nos possibilita o estabelecimento do diagnóstico de “Potencial para infecção”. Diagnósticos como este forçam a enfermagem a se preocupar e abordar os aspectos preventivos da assistência em terapia intensiva, até então debilmente enfocados, e fundamentais para o pronto restabelecimento do paciente.
Referência: Teoria de Dorothy Johnson e a
Classificação Diagnóstica da NANDA:
Um modelo para Unidade de Terapia
Intensiva
Autoras : Millen Cristina M. B. Queiroz & Thais Ferreira de Oliveira

Olá queridxs !! Como vão vocês?   Bom, vamos falar sobre a Dorathy Jhonson  e o estudo que ela realizou sobre a enfermagem, para isso ...